Sobre a Peça "A Tempestade" que estreou no dia 15/09/2010.
Shakespeare
Considerado o maior dramaturgo da literatura Inglesa, criador de obras imortais como Hamlet, Romeu e Julieta, Otelo, Macbeth, entre outras, Shakespeare influenciou e ainda influencia o teatro ocidental, mantendo-se atual, inventivo e capaz de emocionar plateias do mundo todo.
A Tempestade
Tida como a última obra do autor, A Tempestade é uma história de dor e reconciliação, amores e conspirações, risos e gargalhadas, marcada pelo incrível contraste da tragicomédia.
Ambientada numa ilha mágica, acompanhamos o poderoso Próspero em sua jornada de acerto de contas com o passado, na qual seres de outro mundo (o espírito do ar Ariel), pessoas da alta nobreza (Príncipe Ferdinando, Rei Alonso e seu puxa-saco Gonzalo), um índio, um palhaço e um pirata, bêbados e não tão nobres assim (Calibã, Trinculo e Estéfano) entram em cena transformando a ilha numa jornada de auto-conhecimento e muita confusão.
Considerada uma obra ímpar do autor e obrigatória na lista de muitos vestibulares nacionais – A Tempestade além de juntar vários elementos dos espetáculos de Shakespeare, como o amor (Romeu e Julieta), traicão em familia (Hamlet), palhaços (o bufão), e ainda outros elementos, traz como inédito testemunho do autor os primeiros contatos do europeu com o Novo Mundo, a América, e através das lentes de Shakespeare, podemos captar toda uma visão de mundo à época, tempo em que os colonizadores levavam a civilização aos “povos selvagens”.
Sistema Coringa, Dramaturgia Simultânea e a Opereta
Na montagem da obra A Tempestade, de Shakespeare, o grupo ATO apropriou-se de ideias interessantes ligadas ao Teatro do Oprimido, e deixou a linguagem de erudita e rebuscada de shakespeare com um caráter popular, utilizando-se do Sistema Coringa, método em que os atores se revezam interpretando mais de um personagem no decorrer da peça (pois acreditamos na não propriedade privada sobre as personagens), e a Dramaturgia Simultânea, em que a plateia interage diretamente buscando alternativas para o problema encenado, interferindo diretamente na ação dos atores. Outra atrativa concepção estética da adaptação do grupo encontra-se na trilha sonora feita somente com composições originais e executada ao vivo no palco durante a apresentação, colocando-se assim no formato pouco usual, porém não menos divertido de uma Opereta.
Nossa! Que blog mais bonito, muito boa a postagem. Parabéns pra quem está gerenciando o blog. Clap Clap Clap! rs xD
ResponderExcluirAdorei o Blog!!! Muito interessante e com informações super importantes! =D=D
ResponderExcluirParabéns pelo Blog!!!!! =D=D